domingo, 31 de janeiro de 2010

Me atormenda a previsão do nosso destino '

“ não deixe morrer em mim o que sempre foi verdadeiro entre nós “ , e você me disse : Jamais deixarei.
Eu acreditei nisso. Uma parte de mim ainda acredita. A outra parte, já se foi.
Você é controverso. Diz que nunca vai deixar morrer, mas faz tudo para que isso de fato aconteça. Pede, diz, promete. Mas recua, foge, vai embora. Me faz sonhar, acreditar, esperar. Me deixa sem eira nem beira, me rouba o chão. Me alegro, me desespero. Ora juntos, ora separados, ora perto , ora longe... somos assim, o amor e o ódio, a paz e o caos, o nunca e o sempre, o começo e o fim.
Seguimos desencontrados, nessa espécie de sentimento sem concessões, até quando o coração agüentar, até quando a alma existir, até quando Deus quiser.
Tento fugir, esquecer, como se fosse fácil apagar tudo assim; e quando estou no mais longe que posso chegar algo acontece e o destino me põe de novo frente a você. 5mm de distância [...]

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