domingo, 10 de abril de 2011

It's over



-- Quando você encontrar alguém que você ama, compre uma flor pra ela. Dê um bombom, tire uma foto dela e coloque no porta retrato. Mande a ela um e-mail com uma musica que te faz lembra-la. Faça-a um cartão quando for seu aniversário. Não perca ela...

-- Hoje, quem eu perdi foi você.



sábado, 9 de abril de 2011

Saudade de casa




Pois é, tô com saudade danada de casa viu !
Eu tô me controlando à vera pra não te esquecer, porque na coleção de tempos bons que eu guardei pra mim, a cada dia eu te mato um pouco mais em mim. Por mais voraz que eu procurei nos tempos do mundo, eu aprendi com tudo, na voz do coração, nos segredos das setas e contramão. Me deixa passar pra colorir o que há de mais bonito em mim, me deixa brincar com a solidão, espalhar meus sorrisos por aí...
Passa nos ponteiros, devagar, a lógica no globo azul e a certeza que eu amei demais. Se eu me confundi nos sonhos, nos livros que eu li, na fé disparada de quando eu fui dois ou nada, sozinho eu sempre fui o rei de mim.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Menina dos olhos



Vai lá menina dos olhos, de família e de modos, comprovar o que ontem escutei; vem ver meu sucesso e as farpas. Por que carga d'aguas, por carinho observo seus passos ?
Por mil carnavais, aonde o vento vai, vem você voando solta, escondendo sol, carregando dó, se engatinhando aos olhos de Deus; se entrega aos prantos nos braços de qualquer
um -  seus brinquedos tentando espantar solidão - Mas não sangre tanto o coração, se envergonhe de usar um alguém pra esconder a razão. Pois é, eu lembrei das viagens pra India, eu lembrei das feridas, e das linhas que eu fiz com você.
Pare um pouco, pense longe, nem se incomode por tão pouco, nem carregue essa cruz tão sozinha, não, amanhã vai nascer outro dia !
Voa longe amor, para os braços de quem for, e hoje em paz, eu tô indo de volta pra casa.
Eu tô indo de volta pra casa [...]

Por amor




Conheço o teu caminho, cada passo que farás, tuas ânsias internas e o teu vazio, pedras que afastarás; sem nunca pensar que, como uma rocha retorno pra ti. Conheço teu respirar, tudo aquilo que não queres.
Sabe bem que não vives, mas não reconhece isso. Seria como se este céu em chamas caísse sobre mim, como o teatro sobre o ator.
Por amor, nunca fez nada ?  Só por amor, nunca enfrentou o vento e gritou ? Não dividiu o mesmo coração ? Pagou e reapostou atrás desta mania, que continua só minha ?
Por amor, já correstes sem fôlego ? Por amor perdeu e tentou outra vez ?
E deves dizer agora quanto você já se dedicou, quanto você acreditou nesta mentira !
Seria como se todo este rio viesse em minha direção, como a gravura sobre o seu pintor.
Por amor nunca gastou tudo, até mesmo a razão ? O teu orgulho em lagrimas ?
Sabes que fico esta noite, não tenho nenhum pretexto. Apenas uma mania, que continua forte e minha, dentro desta alma que chora a distância [...]
E te digo agora, sincera comigo mesma, o quanto me custa não seres meu. E é como se todo este mar se escondesse dentro de mim.