domingo, 26 de dezembro de 2010

E você amor ? (…)



Me dei, me dei … mudei. Fiz tudo, te dei o meu mundo. Joguei, lutei, arrisquei, amei !
Gostei, um amor maior: impossível. Ultrapassei meu íntimo, fechei meus olhos, os olhos da alma.
Decidi ignorar meus padrões. Ocultei minhas raivas, algumas vezes não deu. Disfarcei meus ciúmes, amaciei minhas mágoas. Sua voz me tranquilizava, teu sexo me domava. Fiz como pude e como não pude, do seu jeito fui levando; algumas vezes amor próprio me faltou, mas eu só queria seu amor. Por inúmeras vezes te amava mais do que o tudo. E pergunto: E você ? O quê ?
Armei sua lona, fiz seu circo, pintei seu mundo. Fiz de você meu primeiro. Usei suas cores, anulei as minhas.
Aceitei suas verdades intactas, anulei a minha. E você amor ? O quê ? O quê você fez ?
Despedacei meu ego, levantei nossa bandeira. Me julguei egoísta, fui contra a seu favor. Chorei, chorei, chorei até faltar vazio em mim. Fui no fundo, no profundo do meu âmago. Para merecer teus carinhos, teus gemidos, tua língua, teu prazer, teu sorriso, tua atenção, teu apreço, tua gratidão.
Para me sentir mulher, me fiz criança. Fiz pirraça, cena, novela. Decorei um texto para nada dar errado.
Abri a mente, fiz preces, fantasiei um mundo, amei teu corpo, teu jeito, teu cheiro, tua sombra. Abri meu peito, acreditei na gente. Desconfiei muito, mas confiei demais. E você amor ? O quê ?
Ouviu minha canção ? Abriu o peito ?  Cortou seus cabelos ? Trocou de canal ? Falou "aquela" frase ? Fez planos para nós ? Escolheu um filme para nós dois ? Foi minha companhia para todos os momentos ?
Foi a um show ? Usou "aquela" blusa ? Me amou de verdade ? Pensou em mim, no que construímos, no que alcançamos ?
Tudo um dia tem fim. Tudo na vida tem volta. Tranquilo você pode ficar, riscos de amar sem ser amado, você não há de correr não. Amor de verdade você não sabe diferenciar, não sabe o que é amar.
Dizer que vou ser feliz agora ? Quem sabe !
Dizer que você vai se dar bem? Tomara !
Aprendizados são para vida toda, mas amor unilateral na vida da gente, uma só vez é suficiente…
Bem melhor agora ? Não sei !
E você amor ? (…)

sábado, 11 de dezembro de 2010



Eu tô com saudades da nossa amizade, do tempo em que a gente amava se ver. Eu não sou palavra, eu não sou poema, sou humana pequena à se arrepender.
Às vezes sou dia, às vezes sou nada. Hoje lágrima caída - choro pela madrugada.
Às vezes sou fada, às vezes faísca. Tô ligada na tomada, numa noite mal dormida [...]
Se o teu amor for frágil e não resistir, e essa mágoa então ficar eternamente aqui, estou de volta a imensidão de um mar que é feito de silêncio. Se os teus olhos não refletem mais o nosso amor, e a saudade me seguir pra sempre aonde eu for, fica claro que tentei lutar por esse sentimento.
Diga sim, ouça o som, prove o sabor que tem o meu amor. Cola em mim a tua cor; eu te quero sim, sem dor
Diga sim...