terça-feira, 17 de novembro de 2009

Carta à um ausente '

Por que me deixaste assim sem me dizeres quem eu sou ?

Hoje eu tive certeza sobre a distância entre nós.

   Na noite anterior eu temia o dia seguinte, porque de certa forma eu já sabia que você não vinha; mas a gente sempre espera o melhor [...]
   À medida que as horas corriam, o coração foi se esmagando como uma ervilha pisada por elefantes. Você não veio. A tarde foi vazia, e eu senti a face da sua ausência.
  Minha angústia não é pelo fato de não estar-mos mais juntos, nem pelo fato de você agora, freqüentar outros sofás. É por sentir a distância entre nós cada vez maior, e saber que eu não mais terei o seu cheiro nas minhas roupas, nem sua cabeça no meu colo, nem seus afagos, nem seus suspiros ao pé do ouvido, nem você aqui. Olhar o sofá e não te ver dormindo vai ser doloroso, e até suas reclamações diárias já fazem falta.
Espero com veemência, que um dia você volte a compartilhar comigo as tardes de terça feira, as noites de sexta, a tortinha de limão, o controle remoto, o edredom, o pão de queijo, o banco do carro, e por que não as mensagens inesperadas ás onze da noite, os planos para o futuro, as dúvidas, os conhecimentos, as experiências, e tudo aquilo que fez de você, uma pessoa especial pra mim ?!
Na minha memória, todos os nossos momentos ficarão eternizados, e vou recordar-los sempre com carinho e muita saudade.

Beijos, abraços, mordidas e paixão;
de quem te adora e te quer bem.
Saudades.

Nenhum comentário:

Postar um comentário